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Apeoesp considera bônus por desempenho uma afronta; professores votam greve na próxima sexta
Da Redação
Em São Paulo
O bônus proporcional ao desempenho dos alunos destinado aos professores da rede estadual, divulgado na manhã desta sexta-feira (15) pela Secretaria de Estado da Educação, desagradou a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
A entidade marcou uma assembléia de professores para o próximo dia 22, na Praça da República. No encontro, eles devem decidir se decretam paralisação ou entram em greve.
"Depois de 22 dias de paralisação em protesto, inclusive, contra a política de gratificações adotada pelo Estado, receber a notícia do bônus é uma afronta", disse a presidente da Apeoesp Maria Izabel Azevedo Noronha.
Para ela, a remuneração é injusta e utiliza o Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo) de forma equivocada. "O índice não tem a capacidade de medir o esforço do professor em sala de aula", explica.
A presidente da Apeoesp acredita que o bônus contribuirá para a rotatividade dos professores nas escolas. "As instituições não têm as mesmas condições. A verba recebida, o número de alunos por sala, a infra-estrutura são diferentes. E dessa forma, o governo privilegia aquelas que têm melhores condições, além de transferir mais uma vez a responsabilidade sob a qualidade de ensino para os professores".
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